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Conheça a Cultura da China através da sua                                    História

A cultura chinesa é o berço de uma das civilizações mais antigas e complexas, com uma história de mais de 5 mil anos.
A China cobre uma vasta região geográfica com hábitos, costumes e tradições que  variam bastante entre províncias, cidades e povoados chineses.

Segundo a mitologia taoista chinesa, Pan Gu, o primeiro homem, saiu de um ovo e criou o céu, a terra e alguns heróis.

A China é uma das mais antigas civilizações do mundo. Estudos arqueológicos indicam o vale da rio Amarelo (Huang He) como o berço da civilização chinesa. A primeira dinastia histórica foi a de Shang, por volta do século 17 aC. Possuíam um sistema de escrita e um calendário. Seguiu-se a dinastia Zhou que dominou no século 11 a.C. até o século 3 aC. Tinha sua capital em Hao, perto da cidade de Xi'an e foi a mais longa das dinastias. O confucionismo foi fundado nesta época. Após um longo período de conflitos, Qinshihuang estabeleceu a dinastia Qin (ou Chin), em 221 a.C., a primeira autocracia feudal e da qual deriva-se o nome China. Seus governantes unificaram a nação.

Seguiram-se outras dinastias até a dominação mongol em 1279. Foi quando Marco Polo visitou Kublai Khan. A dinastia Ming seguiu-se ao domínio mongol, de 1368 a 1644. Nesse período, a China incorporou a Manchúria, Indochina e Mongólia e fechou-se para o mundo exterior. Em 1644, governantes da Manchúria estabeleceram a dinastia Qing, que durou até 1911.

O feudalismo deu lugar à república em 1912, proclamada por Sun Yat-sen. Em 1937, o Japão invadiu o norte da China, ficando até 1945 quando foi derrotado na Segunda Guerra Mundial.

Os comunistas ganharam apoio e Mao Tse-tung emergiu como líder. Seguiu-se uma guerra civil, os nacionalistas fugiram para Taiwan em 1949 e os comunistas fundaram a República Popular da China.

Ocorreu um longo período de reformas dos quais destaca-se a Revolução Cultural (1966-76) em que se buscava renovar o espírito comunista por meios radicais. A nação, entretanto, afundou-se em medo, fome, caos e terror até 1976, com a morte de Mao.

Deng Xiaoping assumiu o poder, realizou reformas econômicas e reatou laços com nações do ocidente, incluindo EUA.

 

História (resumida) da China

O Rio Amarelo, também conhecido como Huang He ou Huang Ho, é o segundo mais longo rio da China e o 6º maior rio do mundo, medindo 5.464 km

Língua

O mandarim é a língua oficial da China e tem sido reconhecida como uma das sete línguas das Nações Unidas. Baseia-se nos dialetos falados no norte da China, especialmente nos arredores de Pequim. Existem mais de 80.000 palavras chinesas, embora apenas 30.000 delas estão em uso diário. O mandarim é escrito em símbolos, originários da dinastia Shang (séc. XVI a.C. para séc. XI a.C.). Há duas versões de caracteres, o chinês tradicional, usado na Província de Taiwan e Hong Kong e o chinês simplificado, usado na China continental. Há também uma variedade de dialetos oficiais e não-oficiais, como Hakka, falado na província de Guangdong, e Wu, falado na província de Zhejiang.

 

Chinês Tradicional

Chinês simplificado

A Influência Ocidental na China

A civilização chinesa possui características bem distintas da ocidental, principalmente na escrita, filosofia, cultos e artes. Somente a partir do século 13, com a rota da seda integrada pelas conquistas mongóis, os europeus entraram em contato com ela com alguma frequência.

No século 16, os portugueses fundaram Macau (devolvida à China em 1999). Em seguida chegaram os espanhóis, britânicos e franceses. Algumas missões católicas tentaram converter os chineses, sem muito sucesso, mas ensinaram muito da cultura ocidental. No século 19 já existia uma grande demanda na Europa por produtos chineses como chá, seda e porcelana.

Os britânicos vencem os chineses na Guerra do Ópio (1840-1842) e ganharam a posse de Hong Kong (devolvido à China em 1997).

Coca-Cola em Chinês
可口可乐 - Kekoukele

Comida

Na China, a comida é uma parte importante da vida. Compartilhar uma refeição é a maneira comum de socializar.  Arroz e macarrão são os principais na cozinha chinesa. Ambos os pratos têm uma longa história. A China foi um dos primeiros centros de cultivo de arroz e o macarrão é consumido desde a Dinastia Han Oriental (25 d.C a 220 d.C). Na tradição chinesa, cinco grãos de arroz são vistos como mais importantes do que pérolas ou jade, e o macarrão é visto como um símbolo de longevidade.

A maioria dos pratos na culinária chinesa é servido em pedaços em tamanhos próprios para serem comidos ser cortar. Tradicionalmente, a cultura chinesa considera o uso de facas e grafos à mesa como uma coisa bárbara, uma vez que esses são vistos como armas. Também não é considerado cortês fazer que o convidado tenha trabalho de cortar sua própria comida

 

Arte

Os jarros de porcelana foram uma das primeiras formas de arte chinesa. A música e poesia chinesa ancestral foram influenciados pelo Livro das Músicas, Confúcio e pelo poeta Qu Yuan. A música chinesa ancestral era baseada em instrumentos de percussão, os quais mais tarde deram espaço a instrumentos de sopro e cordão. Na dinastia Han surgiu um novo tipo de arte com cortes de papel. A pintura chinesa ficou muito apreciada na corte englobando uma ampla variedade de Shan shui com estilos especializados como a pintura da Dinastia Ming.

Du Jin - "Damas chinesas jogando Cuju"

O esporte chinês denominado "Cuju" (chutar a bola) é originalmente um treinamento militar do período dos "Estados Guerreiros" (476 - 221 A.C.) e se tornou um passatempo durante a época da Dinastia Han (206 A.C. - 220 D.C.). A pintura abaixo foi realizada pelo artista Du Jin, da Dinastia Ming (1465 - 1509) e mostra mulheres se divertindo com a bola no pé, jogando Cuju em um jardim.

 

A Arte chinesa do corte de papel é uma arte tradicional na China e que evoluiu ao longo do curso do desenvolvimento da cultura chinesa.
Sua origem deve ser estreitamente relacionada com a invenção do papel, que ocorreu durante a dinastia Han (206 a.C.-221 d.C.). Como o papel era altamente precioso naqueles tempos, a arte de cortar papel tornou-se popular primeiramente nos palácios reais e casas da nobreza como um passatempo favorito entre as senhoras da corte.

 

Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até a sua casa...'

A velhinha sorriu:

Reparaste que lindas flores há somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todos os dias, enquanto a gente voltava, tu regava-as.

Durante dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.

Cada um de nós tem o seu próprio defeito. Mas é o defeito que cada um de nós tem, que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.

É preciso aceitar cada um pelo que é...

E descobrir o que há de bom nele.'

A história do Vaso Chinês 

Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.

Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada do rio até a casa, enquanto o rachado chegava meio vazio.

Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora chegando a casa somente com um vaso e meio de água.

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Projeto Amizade China Brasil

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